A história de São Valentim

Existem várias teorias à volta de SãoValentim, mas todas retratam Valentim como um mártir do século III d.C. Uma das histórias conta que nessa mesma data o Imperador Romano Claudius II tinha proibido os casamentos, de forma a angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Valentim, sacerdote naquela época, parece ter violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo total. Segundo a história, este segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte no dia 14 de Fevereiro de 269 d.C, tornando-o um mártir. Algumas pessoas acreditam que o dia dos namorados se comemora neste dia por ter sido a morte de São Valentim.

 

As tradições do dia de São Valentim variam de país para país

1Nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, celebrando o amor;
2No actual País de Gales, os apaixonados trocavam entre si prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «só tu tens a chave do meu coração».
3Já na Idade Média, em França e na actual Inglaterra, no dia 14 de Fevereiro, os jovens sorteavam os nomes dos seus pares e estes eram cosidos nas mangas durante uma semana. Um coração costurado na camisola significava que essa pessoa estava apaixonada.
4Durante o século XVII sabe-se que era costume os namorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados.
5Foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham mensagens que ainda hoje nos são familiares.
6Nos dias de hoje, as mensagens de amor de São Valentim são uma forma dos apaixonados expressarem as suas paixões, utilizadas muitas vezes com desenhos do Cupido.
7Hoje em dia é frequente vermos o Cupido em postais, revistas e anúncios, um ou vários cupidos juntos. A origem do Cupido remonta à Antiguidade Clássica, mais concretamente, à mitologia greco-romana, onde este é referido como um Deus único. Na Antiga Grécia ele era conhecido como Eros, o jovem filho de Afrodite, a deusa do amor e da beleza e de Ares, o deus da guerra, que trespassava os corações dos mortais.